O organismo regulador do futebol mundial, anunciou hoje aquilo que muitas atletas anseiam na vida profissional: “proteger as atletas antes, durante e após o parto”.
O regulamento que a FIFA anunciou estar em processo, visa permitir às jogadoras não só usufruírem de 14 semanas de licença de maternidade (três meses e meio) com pelo menos dois terços do salário base garantido, como também as federações nacionais, terão a liberdade para impor condições mais vantajosas. Esta licença de maternidade será tanto para jogadoras como treinadoras bem como para membros da equipa técnica.
Segundo o organismo que tutela o futebol mundial “A ideia é proteger as jogadoras antes, durante e após o parto. O clube ficará obrigado a reintegrar as jogadoras e proporcionar-lhes todo o suporte médico necessário”.
Caso algum clube rescinda contrato de trabalho com uma futebolista durante o período de gravidez, será obrigado a pagar uma compensação e uma multa, além de que poderá ficar impedido de contratar novas jogadoras durante um ano. Uma vez cumpridas as regras, a regulação garantirá aos clubes: permissão para contratar uma jogadora fora do período habitual da época de transferências, caso seja necessária uma reposição para substituir a jogadora em licença de maternidade. As novas mães deverão ainda ter a oportunidade de amamentar e/ou retirar leite.
Esta boa nova pode materializar-se no papel na próxima reunião da FIFA, em dezembro, num dos regulamentos mais esperados da história do futebol feminino. Este feito entrará em vigor a 1 de janeiro de 2021 e contará para mais um passo determinante no crescimento do futebol feminino a nível mundial.
Isa Maio - Cronista Recepção Orientada